27 de maio de 2009











Saudades...




Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.


Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!

De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.



Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!



Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...não sei onde...para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades.


Em japonês, em russo,em italiano, em inglês...mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente quando estamos desesperados...para contar dinheiro... fazer amor...declarar sentimentos fortes...seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples "I miss you" ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamentea imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...


Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!


De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...


Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

Obs.: Se chegou até aqui leia-o de baixo para cima...boa leitura!

Meu Deus, me dê a coragem...




Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.

Clarice Lispector

26 de maio de 2009

Humores





25 de maio de 2009

De se perder...


É difícil perder-se.

É tão difícl que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.

... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.

Clarice Lispector

"...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda."


"Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar.

Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente.

O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar.

Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja.

Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja."

Clarice Lispector

Definições caóticas do dia de Hoje:























































Aos Caluniadores...


Segundo definição da Wikipédia:


Calúnia é uma afirmação falsa e desonrosa a respeito de alguém, inclusive mortos. Consiste em atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime, feita com má-fé. Pode ser feita verbalmente, de forma escrita, por representação gráfica ou internet.


E por conseguinte:


"A língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo:
a que profere a calúnia,
a que escuta,
e a pessoa sobre a qual se fala."
(Paulo Coelho)

24 de maio de 2009











23 de maio de 2009


Ese es mi corazón...

con un destino incierto...

espero que algún día lo encuentren,

antes que pasé el tren de la vida...

y sea demasiado tarde...







Não se esqueça da responsabilidade que tem como cidadão ou cidadã.

Respeitando irmão e irmã.

Lute hoje, vence amanhã.

Água, fogo, certo ou errado.

Atire a pedra quem nunca cometeu pecado!!!

Cigarros e lábios, labirintos átonos.

Mudanças de tom, refrões de amor.

Verdades e segredos.

Reflexos e canteiros de girassóis.

Se confundem com você o tempo inteiro.

E até hoje não houve um só dia.

Em que eu não me lembrasse.

Daqueles nossos dias.

E até hoje não houve um só dia.

Em que eu não me lembrasse de você.




Foram-se os dias.

Manhãs, tardes e noites a esperar.

Toda uma vida .

Esperança de uma chance pra mostrar.

Desiludida, a ponto de tentar tudo apagar de uma só vez.

Buscando ainda.

Dignidade e respeito.

Uma saída.

Para um momento de desespero.

Com as mãos vazias.

E a mente atormentada. a ponto de tudo arriscar.

E agora, o que sobrou?.

Tristeza é o que ficou.

Achar uma maneira de sair daqui.


Atordoado ele se foi.

Dizendo que não aguentou.

Cobranças de um mundo o qual não entendeu jamais.


Atordoado ele se foi.

Parece que não mais voltou.

Desistiu de tentar mais uma vez aqui.
Nada pode lhe parar.

Voltar a ver o sol nascer.

Tudo o que possa alcançar.

Será que é tarde pra viver?


Atordoado ele se foi.

Dizendo que não aguentou.

Cobranças de um mundo o qual não entendeu jamais.


Atordoado ele se foi.

Parece que não mais voltou.

Desistiu de tentar mais uma vez aqui.

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Falando sério: O que é que eu sou? Sem resposta. Então tiro o corpo fora. Sou Strauss ou só Beethoven? Rio ou Choro? Eu sou nome. Eis a resposta. É pouco... "Yo quisiera poder hacer lo que me da la gana detrás de la cortina de la "locura". Así arreglaría las flores, pintaría el dolor, el amor y la ternura, me reiría a mis anchas de la estupidez de los otros, y todos me dirían: pobre está loca." Frida Kahlo

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