16 de agosto de 2009

Desabafando...

Ultimamente eu tenho me perguntado muitas vezes se as pessoas tem mesmo que ser como são, fazer as coisas como fazem, e transformar a vida em algo tão dificil, e às vezes triste. Se as pessoas devem mesmo invadir a vida da gente pra piorar aquilo que já não tá legal, elas precisam arrancar o amor e a felicidade dos outros, se elas nem vão ficar com tudo pra si?Eu acho que a vida já é tão complicada pra virem mais pessoas entrarem na sua e complicar ainda mais, e não se importam. Elas não se importam se a sua vida vai desandar, se elas vão deixar pra trás um buraco, uma tristeza, uma raiva. Elas não se importam se vão destruir seu lar, se vão destruir seus laços. Elas entram, e destroem. Mas pra quê?Porque as pessoas buscam sua felicidade de maneira tão competitiva e animal? Se a vaga já ta ocupada, pra que querer furar o pneu do carro que está lá, sabem?Ai eu penso nas pessoas da minha vida, as que entraram indiretamente e as que simplesmente invadiram com toda força e arrancaram de mim toda a minha tranquilidade. As que eu penso se eu deveria mesmo tratar como eu trato hoje em dia, se precisava ter sido do jeito que foi pra ser do jeito que é hoje. Se elas precisavam ter saído do jeito que sairam, levando com elas muito de mim e me deixando tão pouco. E as que voltaram, mas as explicações não são suficiente pra me tapar o vazio que elas deixaram. E as que não sairam e me sugam a vida como sanguessugas famintas. E eu tenho tão pouco, porque me levam o pouco que ainda me resta.Eu não queria tanto desamor, tanto dissabor... Eu não queria que certas coisas fossem assim, algumas pessoas até que são legais, e porque justo comigo elas revelaram o pior lado? Eu não sou tão ruim assim, também não sou tão meiga, mas eu tento. E quanto mais eu tento, parece que mais as pessoas querem de mim o que eu já nem tenho mais...Sabem, às vezes eu até penso em reatar um laço, em contruir uma nova amizade, mas aí chegam as lembranças, então a dor lateja. E é incrivel como as pessoas que entram na minha vida se interligam com as que já foram, com as que permanecem... E estando tão proximas de mim, e da minha vida, e das pessoas que fazem parte do meu coração, eu não entendo pra que me escolher pra fazer qualquer coisa desagradavel.Eu tinha amor, e me fizeram o favor de levarem... Eu tinha vida, e me arrancaram do peito... Eu tinha paz, e transformaram em conflitos... Eu tinha alegria, e me levaram deixando só a tristeza.Aos poucos eu tento recuperar, um pouco aqui e ali. Porque também existem aquelas que estão aqui do meu lado, que se abaixam e me ajudam a juntar cada caquinho, mas os cacos se perdem e sempre fica faltando alguns (muitos) pedaços.Eu às vezes queria chegar e falar pra cada uma dessas pessoas, perguntar se elas se satisfizeram ao me roubarem a paz, se elas se resolveram me deixando incompleta, se elas se realizaram ao destruirem meu peito... Eu queria saber o que cada uma faria se estivessem no meu lugar, apontaria o dedo pra cada coisa minha que eu enxergasse com elas. Eu queria mesmo saber, o que cada pessoa ganha ao fazer coisas com outras pessoas, se nenhuma delas gostaria de passar pelo mesmo.E aí eu me calo, e imagino. Como seria bom se não houvesse competições, se ninguem tentasse tirar de ninguém aquilo que não as pertence. O mundo é tão grande, tem espaço pra tanta gente, porque tentar ocupar uma vaga que já tá ocupada? E se antes era você quem parava ali, mas hoje em dia existem outros que param, o mundo é gigante e tem uma vaga pra cada um de nós por aí...E a gente podia, depois, tomar um café e viver em paz.


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Quem sou eu

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Falando sério: O que é que eu sou? Sem resposta. Então tiro o corpo fora. Sou Strauss ou só Beethoven? Rio ou Choro? Eu sou nome. Eis a resposta. É pouco... "Yo quisiera poder hacer lo que me da la gana detrás de la cortina de la "locura". Así arreglaría las flores, pintaría el dolor, el amor y la ternura, me reiría a mis anchas de la estupidez de los otros, y todos me dirían: pobre está loca." Frida Kahlo

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