31 de agosto de 2009

Licença

- Esse aí não te conhece os sonhos mais lindos e nem sabe de tuas dores mais profundas. Ele não te conhece os defeitos, não te atura as manias, e tu não sabes se ele vai querer te ouvir. Quem te garante, pequena, que ele será sempre assim contigo? Ele de ti não sabe nem um terço. Ele apenas conhece o que tu mostraste a ele, e nada mais. É isso que queres, menina? Uma incerteza desse tipo? Ah, vamos, não seja tola! Ele nada sabe do que sentes. Ele não lê teus olhos, não te sabe a pele e não te acaricia os cabelos. Ele não serve pra ti! Vais me ouvir agora? Vais desistir disso?

- Essa é a grande magia, meu caro. O amor é isso. Esse não-saber, essa insegurança, esse encher-se de perguntas que não se pode responder. Isso, de querer descobrir os detalhes, de encantar-se por todos eles, um a um, de não conseguir esquecer nunca, de não deixar de pensar nunca. Agora cala-te, e leva essa tua incerteza contigo. Do meu amor cuido eu. E eu vou é ser feliz, sem ter que pedir licença.

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Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Falando sério: O que é que eu sou? Sem resposta. Então tiro o corpo fora. Sou Strauss ou só Beethoven? Rio ou Choro? Eu sou nome. Eis a resposta. É pouco... "Yo quisiera poder hacer lo que me da la gana detrás de la cortina de la "locura". Así arreglaría las flores, pintaría el dolor, el amor y la ternura, me reiría a mis anchas de la estupidez de los otros, y todos me dirían: pobre está loca." Frida Kahlo

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