15 de setembro de 2009

O amor que eu te amava...


Eu te amava um amor que não era de beijo na boca ou de sexo. Eu te amava um amor que não era de mãos dadas pela areia fofa da praia ou de dormir agarrado. Eu te amava um amor que não era de estar sempre presente ou de querer fazer feliz a todo instante. Eu te amava um amor que não era de gargalhar alto ou de manifestar publicamente afeto. Eu te amava um amor que não era sem limites ou que se limitava a ser feliz o quanto fosse. Eu te amava um amor que não era de fazer loucuras ou de sentir loucos desejos em plena madrugada. Eu te amava um amor que não perfazia um ideal de romântico, um amor de não dar presentes a todo instante, e de não querer recebê-los. Eu te amava um amor que não era de gritar para o mundo que eu te amava. Eu te amava um amor possível, que como todo amor possível, um dia acaba.
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Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Falando sério: O que é que eu sou? Sem resposta. Então tiro o corpo fora. Sou Strauss ou só Beethoven? Rio ou Choro? Eu sou nome. Eis a resposta. É pouco... "Yo quisiera poder hacer lo que me da la gana detrás de la cortina de la "locura". Así arreglaría las flores, pintaría el dolor, el amor y la ternura, me reiría a mis anchas de la estupidez de los otros, y todos me dirían: pobre está loca." Frida Kahlo

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